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Conversar ou tolerar? Eis a questão.

Muitas vezes, no relacionamento, existem algumas questões nas quais ambos não entram em um acordo, outras situações em que manias ou até mesmo fragmentos da personalidade do outro nos incomodam… Então, o que fazer nessa situação? Conversar sobre isso ou tolerar?

Vivemos buscando (ou pelo menos tentando), encontrar o que achamos ser uma pessoa ideal para nós, ou pelo menos como gostaríamos que essa pessoa fosse, então, chega o momento que encontramos essa pessoa (ou quase), com direito ao frio ou borboletas na barriga ou não, mas encontramos e começamos um relacionamento. No primeiro momento, tudo é festa, mas, então, surge a chamada convivência, e vamos, ao longo do temp,o descobrindo que, além de qualidade,s essa pessoa também tem características que nos desagradam. Surgem então os conflitos.

E quando começam a acontecer alguns conflitos, desde os pequenos, por uma frase mal interpretada, até mesmo conflitos por atitudes das quais discordamos, ou pela falta delas. Existem, então, algumas opções do que se fazer quando isso acontece. Muitas vezes, a primeira coisa que vem à cabeça é de que o relacionamento “não está dando certo” ou de que “será que a gente combina?”. Mas, então, podemos dialogar, conversar sobre isso, ou simplesmente tolerar e não falar sobre o assunto.

Muitos que optam por tolerar chegam a ter uma atitude um pouco medrosa, digamos, afinal, a pessoa prefere não encarar a situação, nem expor abertamente o que realmente incomoda, e muitas vezes quando se opta por simplesmente tolerar, você acaba acumulando ressentimentos e, em algum momento, pode se sentir no direito de cobrar do outro, de alguma forma tudo o que “tolerou”.

Mas existe também o caminho do diálogo, que nada mais é que entender o outro e esclarecer os mal entendidos. Confesso, não é um caminho tão fácil, envolve talvez não ser compreendido, como também compreender, um certo medo talvez de não saber qual será a atitude do outro quando ouvir o que você tem a dizer, como também você pode ter que ouvido do outro que existem pontos em você que também não agradam a ele. Mas o diálogo consegue, muitas vezes, mostrar que a frase “sou assim e não vou mudar” não pode ser levada ao pé da letra. Afinal, estamos em constante mudança, desde mudanças físicas até mudança de pensamentos e sentimentos, e, principalmente, mudança de atitudes. Através do diálogo você consegue entender o outro e esclarecer os mal entendidos.

O dialogo leva também à reflexão: o que será que o outro quer realmente dizer? Será que entendi a mensagem do outro direito? O que posso fazer para ajudar a esclarecer a situação?

Não adianta, não basta apenas amar. É preciso manter doses de compreensão, cuidar e ter cumplicidade para construir um relacionamento sincero e maduro. Não basta apenas amar; é preciso cultivar o amor e, acima de tudo, manter a disposição para dialogar.

Na verdade, a escolha entre dialogar ou tolerar está bem próxima de: lutar para melhorar ou deixar as coisas se deteriorarem.

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